A Época Presente
Considerada como Provavelmente a Última do Mundo
- Santo Antônio Maria Claret
Capa brochura
11cm×16cm
136 páginas
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Nota do Editor
D. Felipe: — O que é isto, Sr. D. José? O que tem V. S.a? Por que V. S.a está tão triste, tão pensativo, tão...
D. José: — Tão horrorizado ia dizer V. Sa., não é verdade? E, como quer o sr. que não esteja, D. Felipe? Pode alguém deixar de horrorizar-se, ainda que na breve consideração de como está o mundo?”.
Assim tem início um singular diálogo sobre a época presente, considerada como provavelmente a última do mundo, onde diversos lugares (e mistérios) escatológicos vão sendo desvendados de forma profunda e didática pelo santo Bispo espanhol. Fundador da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, mais conhecidos como Claretianos, quando arcebispo da ilha de Cuba, em meados do século XIX, escreveu esta obra rara, desconhecida mesmo entre os membros da Ordem, a qual recebeu, a exemplo de outras como o Tratado da Verdadeira Devoção, de São Luís Maria Grignion de Montfort, o “assalto do inferno”, que a fez cair no ostracismo durante mais de um século e meio.
Não por menos. Afinal, Santo Antônio Maria Claret, como sábio escriba, retira do inesgotável tesouro das Escrituras, especialmente dos livros de Daniel e do Apocalipse, “coisas novas e velhas” (Mt 13,52) para alimentar seus filhos mais necessitados: nós, a quem a Providência escolheu para essa época, quiçá, a última do mundo.
Sobre o Autor
Antonio Maria Claret foi um sacerdote espanhol nascido em 1807, em Sallent. Filho de uma família de onze irmãos, enfrentou a invasão francesa da península Ibérica na época do seu nascimento. Depois de trabalhar na fábrica de tecidos da família, decidiu seguir a vida religiosa. Foi ordenado sacerdote em 1835 e, quatro anos depois, ingressou na Congregação da “Propaganda Fide” como missionário.
Em 1849, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e foi feito Arcebispo de Santiago de Cuba, período marcado por uma grande campanha evangelizadora.
Em 1857, foi chamado a ser confessor da rainha Isabel II e evangelizador da corte e de toda a Espanha. Sofreu perseguições tanto em Cuba quanto em Madri, mas continuou seu trabalho, organizou associações e iniciativas para os leigos. Faleceu em 1870 em Fontfroide, França, e canonizado em 1950 pelo Papa Pio XII.
- Capa: Brochura